Riscava furiosamente os papéis, uns atrás dos outros, tinta negra para definitivamente apagar o que fora escrito sem alma, sem sonhos, sem vontade. Negra, tão negra como a minha alma, as profundezas do meu ser, no delinear de um sorriso que eu não conhecia, que se rasgava na face, um sorriso, um misto de dor e esquizofrenia em mim. Nunca antes sorrira assim, com tanta vontade e tanta maldade.
Mas os riscos não pararam, a mão pequena e tensa tornou desconcertante o pedaço de papel que cedia a pouco e pouco, ao passo que o meu ser se dilacerava com ele.
Denoto um certo masoquismo, uma certa vontade e gozo de me perder, de cortar e desfazer o papel em pedaços, e eu? Oh frágil boneca de porcelana... Que vales tu? Desprovida de alma, desprovida de querer, de sonhar e viver. Um simples acidente e num colidir de segundos, pedaços do que foram uma alma, bocados de sonhos, vontades perdidas no tempo e uma vida que agora conhecia a morte. Também eu sou papel.
Mas os riscos não pararam, a mão pequena e tensa tornou desconcertante o pedaço de papel que cedia a pouco e pouco, ao passo que o meu ser se dilacerava com ele.
Denoto um certo masoquismo, uma certa vontade e gozo de me perder, de cortar e desfazer o papel em pedaços, e eu? Oh frágil boneca de porcelana... Que vales tu? Desprovida de alma, desprovida de querer, de sonhar e viver. Um simples acidente e num colidir de segundos, pedaços do que foram uma alma, bocados de sonhos, vontades perdidas no tempo e uma vida que agora conhecia a morte. Também eu sou papel.
To be continued (...or not)